“Essas ações me ajudam a ser uma pessoa melhor”, diz o 1º sargento Otaga, que tem quase 30 anos de corporação
Há 8 anos, durante patrulhamento de rotina na comunidade Keralux, em Ermelino Matarazzo, na zona leste, o 1º sargento Otaga, do 39º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), presenciou uma cena que mudaria para sempre a forma de ver a vida. Enquanto passava pelo local o policial viu uma família com seis crianças que choravam de fome.
“Aquela cena tocou o meu coração. De imediato, consegui uma cesta básica e liguei para essa família. Isso acendeu em mim a vontade de ajudar o próximo. Desde então, faço essas ações de forma totalmente voluntária”, diz o sargento.
As entregas são realizadas todo mês em comunidades do bairro de Itaquera, na zona leste, onde fica a sede do 39º BPM/M. Apesar de comandar as ações, o trabalho não é feito sozinho. A ação voluntária conta com a ajuda de amigos e de policiais do próprio batalhão, além do 2º e 48º BPM/M e do 1º e 2º Batalhão de Choque. Os PMs compram e doam alimentos como arroz, feijão, açúcar, macarrão, óleo e sal.
“Não tem preço ver a alegria das crianças. Essas ações me ajudam muito a ser uma pessoa melhor, a crescer espiritualmente e pessoalmente”, diz Otaga.
Em uma dessas entregas, o sargento estava passando de viatura pela avenida Caititu, em Itaquera, quando foi abordado por um menino que saiu correndo de dentro de casa. Ao entrar no imóvel, viu que ele cuidava sozinho da mãe, uma senhora de idade. “Eles não tinham nem o que comer. A partir desse dia, todo mês a gente contribui e ajuda a família com as cestas básicas”, conta.
Com 28 anos de corporação, o sargento comenta que o trabalho de um militar vai muito além do que está na constituição. “É mais do que ajudar na preservação da ordem pública e fazer o policiamento ostensivo, é ajudar o próximo. Isso é um serviço de um policial militar. Amo o que eu faço”.
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