Estado de São Paulo fechou o ano de 2023 com 3,51 GW de potência instalada; houve um acréscimo de 50% em relação a 2022
O estado de São Paulo encerrou 2023 na liderança do ranking nacional da geração distribuída de energia solar fotovoltaica. Na modalidade de geração de energia limpa, São Paulo acumulou a potência de 3,51 Gigawatts (GW), enquanto Minas Gerais, em segundo lugar, registrou 3,45 GW, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Na sequência do ranking, os demais estados fecharam o ano com menos de 3 GW de energia solar distribuída. O Rio Grande do Sul fechou com 2,60 GW em terceiro lugar; o Paraná, com 2,46 GW, ficou em quarto lugar, e Mato Grosso encerrou o ano na quinta posição, com 1,54 GW.
Para a subsecretária de Energia e Mineração da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Marisa Barros, o resultado comprova o avanço de São Paulo na estratégia climática de mitigação. “Estado tem incidência solar adequada, um ambiente de negócios com regras claras e previsibilidade. São fatores que tornam SP o lugar certo para esses investimentos”, afirma.
A geração distribuída é quando consumidores produzem a própria energia com painéis solares, turbinas eólicas e outros meios. Se geram mais do que consomem, o excesso vai para a rede elétrica, dando créditos na conta de luz. Desta forma, além de economizar, ajudam a rede a ter energia limpa e mais estável.
Em São Paulo, a geração distribuída de energia solar está em uma curva ascendente nos últimos dez anos. Apenas em 2023, houve um acréscimo de 50% em relação ao ano anterior.
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