Com auxílio do MonitoraBioSP, sete animais foram capturados e examinados; a espécie está em risco de extinção
A Fundação Florestal acompanha os casos de sarna sarcóptica que acometeu lobos-guarás na Estação Ecológica e Experimental de Itirapina, nas cidades de Itirapina e Brotas. O monitoramento é feito por meio de câmeras do programa MonitoraBioSP.
Até o momento, sete animais foram avaliados, sendo que dois deles tiveram a confirmação para a doença. E um continua em observação.
A doença é causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei e traz impactos à saúde e ao comportamento desses animais. Por isso, a Fundação Florestal conduz um monitoramento rigoroso dos lobos-guarás, captura para tratamento e reintrodução ao habitat natural como explica o subsecretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Jônatas Trindade: “A captura acontece por meio de armadilhas e anestesia, para avaliação clínica com a observação da pele, coletas de sangue e amostras de ectoparasitas e de tecido para análises genéticas.”
O lobo-guará é o maior canídeo da América do Sul com até um metro de altura e 25 quilos. É considerado o mais popular carnívoro do cerrado brasileiro e está em risco de extinção.
O programa MonitoraBioSP atua em várias unidades de conservação do estado, e até o momento registrou 23 espécies como onça-parda e tamanduá-bandeira. O monitoramento tem o objetivo de obter dados essenciais que ajudam a compreender a ecologia das mais diversas espécies, a avaliar o impacto da ação humana e das mudanças climáticas no ecossistema.
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